Sobre

Tem músicas de sua autoria gravadas com:

Sergio Reis, Donizete,Cezar & Paulinho,Xandy & Sarah,Kelly & Tiago,

Eduardo & Alessandro,Lucas & Guilherme,Caíque & Kauê, Salim & Zé Vitor,

Tato & Nando,Rony & Max, Alecir & Alessandro,Cristiano Reis & Raphael,

Eduardo & Donizete,Flávio Carvalho,Bruno & Marrone,Marcio Leal & Leandro,

Leandro & Leonardo,Anna e Bee e outros amigos e interpretes da música sertaneja.

Um pouquinho da História de Carlos Cezar e Cristiano

Carlos Cezar e Cristiano

Composta pelos cantores e compositores Cristiano e Carlos César, falecido em 2002. Ambos naturais de São Paulo. A dupla foi formada no final da década de 1970, quando os dois começaram a cantar juntos em reunião de amigos e constataram que possuíam uma harmonia muito boa.


Antes mesmo de gravar o primeiro disco, a dupla já fazia sucesso e assinou um contrato com Governo do Estado de São Paulo que durou até o ano de 1982, pelo qual percorreram o interior paulista, apresentando-se em diversas cidades. Gravaram seu primeiro disco em 1981 pelo selo Brasil Rural, o LP "Cawboys andarilhos" no qual registraram as músicas "O vai e vem do carreiro" e "Berrante de ouro", de Carlos César e José Fortuna, que logo se tornaram clássicos da música sertaneja; "Mundo de dor", de Carlos César; "Cavalinho de pau", de Amaraí e Clóvis Brunelli; "Boiadeiro errante", de Teddy Vieira; "Menina da favela", de Carlos César e Morgado; "Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero e "Pássaro tiuí", de Ritanguá, Carlos César e Paulo Roberto Aiello, além de versões de sucessos latinos como "Mercedita", de Belmonte para composição de Ramon Sixto Rios e "Tu solo tu", de J. A. Gimenes, versão de Carlos César.


No mesmo ano, a dupla participou, juntamente com outros artistas, do LP "Brasil sertanejo", do selo Brasil Rural, interpretando as músicas "Natal sertanejo", de Carlos Cézar e José Fortuna, e "Noite Feliz (Silent Night)" em versão de José Fortuna e Carlos Cézar. Em 1982, ainda pelo selo Brasil Rural, foi lançado o LP "O forasteiro", com música título de Carlos César, José Fortuna e Virgínia Kheer, disco no qual também interpretaram "Escola de peão", de Carlos César e José Fortuna; "Coração sem coração", de Carlos César; "Moça caminhoneira", de Carlos César e José Fortuna; "Mundo velho sem porteira", de Carlos César, Osvaldo Bettio e Milton Nellis, e "Velha canoa", de Crisostomo e Belmonte, entre outras. Ainda em 1982, a dupla participou de duas coletâneas. Na primeira, o LP "O som do sertão em FM", pelo selo Brasil Rural, foram incluídas as músicas "Berrante de ouro", de Carlos César e José Fortuna; "Mercedita", de Ramon Sixto Rios e Belmonte; "O homem e a natureza", de Hedy West e José Fortuna, e "Cachoeira", de Jaime Sandoval e José Homero.


No outro disco, o LP "Meu pedacinho de chão" lançado pela Som Livre, e que contou com as participações, entre outras, das duplas Pena Branca e Xavantinho, Léo Canhoto e Robertinho, César e Paulinho, e Chico Rey e Paraná, foi incluída a gravação "Vai e vem do carreiro". Em 1983, participaram de outra coletânea, "Paraíso sertanejo", da Veleiro/CBS com a música "Moça Caminhoneira". Esse disco contou entre outras, com as participações das duplas Milionário e José Rico, Juliano e Jardel, Pedro e Paulo, Dino Franco e Mouraí, Praião e Prainha, Irmãs Freitas e Voninho, e Pena Branca e Xavantinho.


Em 1984, pela gravadora Continental, a dupla lançou o LP "O filho do caminhoneiro", música título de Carlos Cézar e Sebastião Ferreira da Silva, no qual cantaram as músicas "Boiadeiro mentiroso", de Cristiano e Carlos Cézar; "Que será será", uma versão de Nadir Corte Real para a música "Whatever will be will be", de Jay Livingston e Ray Evans; "Lembrança", de José Fortuna; "Alma de cigarra", de Carlos Cézar e Paulo Gaúcho; "Começo do fim", de Cristiano e Aida dos Santos; "Amor na relva", de Cristiano e José Raimundo; "Que pobre tão rico", de Carlos Cézar e Waldemar de Freitas Assunção; "Vaqueiro velho (A vida de Taf)", de Téo Azevedo e Thais de Almeida e "Ídolo -Tributo a Elvis Presley", de Carlos Cézar e Djalma Chaves. Nessa época, a dupla encontrava-se em pleno sucesso, tendo participado de quatro coletâneas de sucesso sertanejos: "A grande parada sertaneja - Volume 3", da Chantecler, da qual participaram entre outras, as duplas Milionário e José Rico, Irmãs Freitas, Irmãs Galvão, e Matogrosso e Mathias. Nesse disco interpretaram a clássica moda-de-viola "Os três boiadeiros", de Anacleto Rosas Júnior.


Já na coletânea "A grande parada sertaneja - Volume 4", também da Chantecler, que contou entre outras com as duplas Tião Carreiro e Pardinho, Duo Ciriema e Duduca e Dalvan, interpretaram a moda "Moça caminhoneira", de Carlos Cézar e José Fortuna; em "O melhor da música sertaneja", da gravadora Fermata, interpretaram a clássica moda-de-viola "Boiadeiro errante", de Teddy Vieira. Finalmente na coletânea "Especial sertanejo - Volume 2", do selo Seta, que contou com nomes como Milionário e José Rico, Duduca e Dalvan, Léo Canhoto e Robertinho, Almir Rogério, Suzamar, Marcelo Costa, e Chrystian e Ralf, interpretaram a toada "Expresso boiadeiro", de Carlos Cézar e José Fortuna.


Em 1985, a dupla lançou pela Continental o LP "Pedra 90", música título de Carlos César. O disco contou ainda com outras composições da dupla como "Caixinha de Ciúmes", de José Fortuna e Carlos César; "Existe alguém pra mim" e "Cara e coragem", de Carlos Cézar e Virgínia Kheer; "Tanta água tanta sede", de Carlos Cézar e Cristiano; "Os cowboys andarilhos", de Carlos Cézar e Paulo Lobo; "Grito aberto (Yo soy Purahei)", de Maurício Cardozo Ocampo, com versão de Carlos Cézar, e "Vidinha", de Cristiano, além de "O caminhoneiro", de Jack, e "Retalhos de amor", de José Fortuna. No ano seguinte, tomaram parte da coletânea "Especial sertanejo - Volume 5" da Chantecler, juntamente com artistas como Dalvan, Matogrosso e Mathias, Cleyton e Cristiane, Ataide e Alexandre, Irmãs Barbosa, Lourenço e Lourival, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico, Roberta Miranda, Chrystian e Ralf, Irmãs Galvão, César e Paulinho, e Marcelo Costa. Nesse disco cantaram a toada "Pedra 90", de Carlos César. Em 1988, pela Continental, foi lançado outro LP, dessa vez com o nome da dupla no qual gravaram novas composições deles mesmos como "Pro que der e vier", de Carlos César e Sebastião Ferreira da Silva; "Luzes e espelhos", de Carlos César e Wally; "Momento do adeus", de Carlos César e Virgínia Kheer; "Noite do esquecimento (En la ventana)", de R. S. Campo e T. Cocomarola, com versão de Carlos César e Virgínia Kheer; "Misto quente", de Virgínia Kheer e Cristiano, e "É fácil dizer adeus", de Cristiano, além de composições de autores que naquele momento começavam a se destacar no universo sertanejo como "Blefe", de Joel Marques; "Prisão", de César Augusto; "Agarrados", de Joel Marques e Carlos Franco; "A primeira vez", de Fátima Leão, e também a música "Diga pra mim", da consagrada compositora Martinha, que se destacara durante a jovem guarda, parceria dela com Iranfe. Em 1989, lançaram, pela RGE, aquele que seria o último disco da dupla.


Desse disco fizeram parte as músicas "Moça do carro de boi", de Carlos César e José Fortuna, com participação especial de Marlene Fortuna, viúva de José Fortuna; "O Rei da estrada", de Carlos César e Virgínia Kheer, e "Manhã sem aurora", de Carlos César e José Fortuna, além de outras como "Lua e flor", de Oswaldo Montenegro, "O menino da gaita" "El chico de la armonica", de Fernando Arbex em versão de Sergio Reis; "A volta do boiadeiro", de Teddy Vieira; "Vai meu carro velho vai", de Juraci e Marcito, e "O chalé de madeira", de Leonardo. No mesmo ano, a dupla apareceu em duas coletâneas "Parada country sertaneja", da Chantecler, com a música "Doces memórias", e no LP "Som Brasil", da Som Livre, relativo ao programa homônimo apresentado pela TV Globo, no qual cantaram a música "Lua e flor", de Oswaldo Montenegro. Em pouco mais de dez anos de carreira, a dupla gravou sete discos de carreira e participou de sete coletâneas tendo lançado discos pelas gravadoras Continental, Chantecler, Brasil Rural, RGE, e Som Livre, além de fazer apresentações em programas de Rádio e Televisão como "Viola minha viola", "Som Brasil" e outros, além de shows em feiras agropecuárias, festas de rodeio e outros eventos, deixando seu nome marcado na história da música sertaneja. Ficou conhecida com "A Nova Maravilha Sertaneja" devido ao modo de interpretar, a instrumentação e o repertório, com visual bastante original e inovador.


25 comentários:

Anônimo disse...

Sou fã desta dupla desde criança, hoje tenho 34 anos, gostaria muito de encontrar seus (lps )hoje cds, mas é dificil, por favor se alguem souber como adquirir esses cds, tenho saudade daquele tempo, suas vozes, suas músicas eo jeito harmonioso de cantar, que hoje já náo vejo na jovem musica sertaneja.
deixo aqui um forte abraço a você cristiano, e um enorme abraço a você Carlos Cezar que se encontra ao lado do pai.

Anônimo disse...

Também sou muito fã da dupla e hoje dia feliz, consegui 7 lp's da dupla. Também tenho essa faixa etária do amigo acima e sinto falta dessa afinação.
Abraço Cristiano.

Anônimo disse...

Tambem sou super fa dessa dupla,eu tenho 4 cds e gostaria encontrar os outros

Dalbem disse...

Que pena né? a vida nesse mundo é muito curta, principalmente para quém diuturnamente alegra uma coletividade ou uma nação, tal qual foi a dupla Carlos Cézar e Cristiano. Eu ouvi essa dupla pela primeira vez em 81, pela Rádio Difusora de Cáceres-MT e de lá pra cá, com certeza incrementaram cada vez mais os amanhecer e entardecer de muita gente que gosta da boa música sertaneja. Parabéns pelo blog histórico...

Anônimo disse...

como faz falta uma boa moda sertaneja, onde hoje o que passou a ter valor são essas besteiras musicais, ainda é possivel ouvir grandes duplas e cantores que marcaram uma época, saudades do tempo que existia boas musicas no Brasil...

Anônimo disse...

Ah....vi uma chamado do programa caminhos da roça...Cristiano vai estar lá....senti saudade de um tempo q não volta!

Anônimo disse...

tenho varias musicas (hoje emdvd) da dupla, ha muito venho tentando saber pq não via mais nada deles, e agora somente agora, atravez deste blog fiquei sabendo da morte (não consegui descobrir qual deles), triste, muito triste.

ODIRLEI JUNKES disse...

Quem faleceu foi o Carlos Cezar, amigo.

Anônimo disse...

Prezado Cristiano,
Adoro suas musicas ha anos, quando as ouvia com meu pai. Mas tem uma que me marcou mais, a moca caminhoneira...e sempre tive uma duvida: a historia narrada na musica foi real, foi um sonho ou se trata de um conto do folclore regional??
Um grande abraco e sucesso sempre!!!

Unknown disse...

REALMENTE CARLOS CESAR E CRISTINO FIZERAM MUITO SUCESSO EM NOVO HORIZONTE SP NA DECADA DE 80 INCLUSIVE NESTA TURNE PATROCINADOS POR POLICOS NA ÉPOCA INCLUSIVE JOAO PACIFICO MAIOR COMPOSITOR SERTANEJO ACOMPANHAVA NESTA TURNE QUE DEIXOU SAUDdES.
UM ABRAÇO.
GERALDO PERREIRA

Unknown disse...

Eu tinha 18 anos quando a dupla surgiu, curti muito o som dessa gente boa de musica. Acabei de baixar o VAI E VEM DO CARREIRO, musica que eternizou a dupla, com certeza. Saudades!!!!!! josekarlos.63.jcs@gmail.com

Anônimo disse...

Realmente vcs sao um marco ... na musica sertaneja. Adoro suas musicas

Anônimo disse...

Não existe dupla como antigamente eles eram ótimos .

cristianoc disse...

apenas fruto dá imaginaçao caro amigo
Forte abraço

Anônimo disse...

De que cidade eram

Anônimo disse...

De que cidade eram

Unknown disse...

Vozes maravilhosas. A nova escolha de Cristiano também veio a calhar. Muito fino.
Lázaro Mariano (músico do Centro Oeste mineiro)

Unknown disse...

Conheci a dupla através do programa VIOLA MINHA VIOLA. Carlos Cezar além de cantar, compunha. Escreveram o nome na história da música SERTANEJA...

Unknown disse...

Conheci a dupla através do programa VIOLA MINHA VIOLA. Carlos Cezar além de cantar, compunha. Escreveram o nome na história da música SERTANEJA...

Unknown disse...

Conheci a dupla através do programa VIOLA MINHA VIOLA. Carlos Cezar além de cantar, compunha. Escreveram o nome na história da música SERTANEJA...

Unknown disse...

Conheci a dupla através do programa VIOLA MINHA VIOLA. Carlos Cezar além de cantar, compunha. Escreveram o nome na história da música SERTANEJA...

Unknown disse...

Conheci a dupla através do programa VIOLA MINHA VIOLA. Carlos Cezar além de cantar, compunha. Escreveram o nome na história da música sertaneja...

Unknown disse...

Vozes marcantes... Época inesquecível

Unknown disse...

Ola!
Especial esse blog, principalmente por trazer essas tão boas lembranças dessa maravilhosa dupla.
Só faltou ter as musicas para que pudéssemos baixar. E poder voltar a saborear aquelas canções de letras e vozes tão especiais.

Anônimo disse...

Forte abraço p vc tbem